5- Disjunção Exclusiva
- Sérvulo Stefan
- 10 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de abr. de 2020
Agora vamos voltar um pouco para o nosso primeiro assunto: A disjunção.
Lembra daquela ideia de dois caminhos, que se tiver um caminho pra seguir já basta pra chegarmos no destino? Pronto! Nesse novo assunto, que é a disjunção exclusiva, pede mais uma EXCLUSIVIDADE na situação.

Disjunção Exclusiva
Simbolicamente se usa ∨.
Por exemplo: p ∨ q, lê-se também ou p ou q.
Neste caso de disjunção exclusiva só há um caminho certo. É como se você visse dois caminhos, mas sabendo já de cara que um deles não vai chegar a seu destino e o outro vai. Se parar pra pensar, a ideia de disjunção exclusiva é o contrário do raciocínio do capítulo anterior sobre bicondicional. Enquanto a bicondicional precisa da igualdade dos valores lógicos ( todas V, ou todas F), a disjunção exclusiva precisa que sejam diferentes para que resulte em uma VERDADE (uma V e a outra F, ou uma F e a outra V). As demais situações, ou seja, valores lógicos iguais, a sentença como um todo será FALSA (resultado).
Exemplos práticos:
Ou eu sou alto ou eu sou baixo.
Ou sou forte ou sou fraco.
Essas duas frases estão corretíssima, ou seja, são V sempre, pois sempre vão ter valores lógicos diferentes. São tem como ter valores lógicos iguais, porque se não alguém, por exemplo, poderia ser alto e baixo ao mesmo tempo. Poderia ser forte e fraco ao mesmo tempo. O que seriam absurdos.

A famosa tabela que tanto se decora é essa, mas que agora faz todo sentido.
- Primeira linha p é V e q é V, portanto resulta F.
- Segunda linha p é V e q é F, portanto resulta em V.
- Terceira linha p é F e q é V, portanto resulta em V.
- Quarta linha p é F e q é F, portanto resulta em F.
Então é isso.
Esse foi rápido e muito fácil.
Próximo capítulo...
7. Exercícios
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